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Manifesto
“De Malandro” é um trabalho sonoro sobre a arte de viver com esperteza, leveza e coragem — um tributo à sabedoria que nasce da experiência, à resistência dos que caem e se erguem sorrindo, e à alma livre que aprende a transformar as adversidades em aprendizado e ritmo.
Neste trabalho, a malandragem não é sinônimo de trapaça. Muito pelo contrário. É a celebração da inteligência intuitiva, da sutileza que encontra caminhos onde outros veem barreiras. É o reconhecimento de que viver exige jogo de cintura, sensibilidade e um olhar que enxerga além das aparências. Ser malandro é saber fluir com a vida, sem endurecer demais, sem se deixar moldar pelas expectativas alheias — é escolher a leveza como forma de sabedoria.
“De Malandro” canta a esperteza como virtude. É a arte de contornar as rigidezes do mundo sem perder a essência, de usar o humor e a percepção como instrumentos de equilíbrio. Aqui, o malandro é aquele que compreende as regras, mas prefere a intuição; que entende a seriedade da vida, mas a enfrenta com elegância e serenidade; que vive entre a ironia e a compaixão, entre o truque e a verdade, entre o impulso e o perdão.
O som deste trabalho é vivo e pulsante — mistura influências, estilos, ritmos e estados de espírito. É música que respira liberdade, que traz nas entrelinhas a filosofia de quem enxerga beleza no improviso e propósito no acaso, como uma conversa com o destino, uma forma de afirmar que a vida é feita de sutis desvios e de corajosas escolhas.
Ser malandro é aprender a não endurecer o coração. É caminhar com consciência, com leve ironia e com um sorriso que não é descuido, mas lucidez. É recusar o peso do mundo sem negar sua profundidade. É encontrar equilíbrio entre a razão e o instinto, entre o silêncio e o riso, entre o que se pode controlar e o que precisa apenas ser sentido.
Este trabalho é um brinde à liberdade interior. Um canto para os que transformam queda em coreografia.
Um salve aos que entendem que viver é uma arte — e que a verdadeira malandragem é saber dançar com a vida sem perder a alma.